Medos de mãe
Ultimamente, sempre que vejo em alguma série ou filme situações de perda de filhos ou de pais, sou abalada por um medo incomensurável de perder o meu filho ou que ele me perca a mim.
Não consigo explicar porquê mas dou comigo a pensar como reagiria se o meu Indio...
nem consigo escrever!
São merdas que me passam pela cabeça no momento e que, de imediato, me fazem mudar de canal. Não aguento ver o sofrimento estampado no ecran.
E ontem, após a bela notícia da grávida de Elvas, dei comigo a chorar desalmadamente, como se tivesse acontecido comigo ou se o meu Indio me perde a mim.
Poderá ser, talvez, a consciência que vivo na linha de risco, que abuso da sorte, que não me preocupo minimamente com o que os meus desvarios vão, invariavelmente, provocar na minha saúde.
E dou comigo a enfrentar uma dualidade de critérios. Refreio-me ou continuo a viver como se hoje fosse o último dia da minha vida?
Refrear-me agora não me vai adiantar de grande coisa. Já fiz tantas que vou paga-las, de certeza. Se continuar a viver na linha do risco, sou mais feliz e faço-o mais feliz a ele, por inerência.
Claro que posso chegar a um meio-termo mas isso vai completamente contra a minha maneira de ser. Viver no 36 (metade da diferença entre 8 e 80) não é, de todo, o meu ideal de vida.
Por outro lado, também não me estou a ver a controlar ainda mais os movimentos do Indio para que nada lhe aconteça. Se uma criança com 8 anos não andar à solta, jamais poderá ser feliz...
Decidi escrever sobre isto numa tentativa de exorcizar o tema.
Respirar fundo e dizer que de nada adianta pensar em hipóteses. Elas acontecem quando têm que acontecer e ninguém tem controle sobre o seu destino.
Não consigo explicar porquê mas dou comigo a pensar como reagiria se o meu Indio...
nem consigo escrever!
São merdas que me passam pela cabeça no momento e que, de imediato, me fazem mudar de canal. Não aguento ver o sofrimento estampado no ecran.
E ontem, após a bela notícia da grávida de Elvas, dei comigo a chorar desalmadamente, como se tivesse acontecido comigo ou se o meu Indio me perde a mim.
Poderá ser, talvez, a consciência que vivo na linha de risco, que abuso da sorte, que não me preocupo minimamente com o que os meus desvarios vão, invariavelmente, provocar na minha saúde.
E dou comigo a enfrentar uma dualidade de critérios. Refreio-me ou continuo a viver como se hoje fosse o último dia da minha vida?
Refrear-me agora não me vai adiantar de grande coisa. Já fiz tantas que vou paga-las, de certeza. Se continuar a viver na linha do risco, sou mais feliz e faço-o mais feliz a ele, por inerência.
Claro que posso chegar a um meio-termo mas isso vai completamente contra a minha maneira de ser. Viver no 36 (metade da diferença entre 8 e 80) não é, de todo, o meu ideal de vida.
Por outro lado, também não me estou a ver a controlar ainda mais os movimentos do Indio para que nada lhe aconteça. Se uma criança com 8 anos não andar à solta, jamais poderá ser feliz...
Decidi escrever sobre isto numa tentativa de exorcizar o tema.
Respirar fundo e dizer que de nada adianta pensar em hipóteses. Elas acontecem quando têm que acontecer e ninguém tem controle sobre o seu destino.
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