A Bela da Renovação de Sangue (Matosinhos e Cantanhede - 29 e 30/07/06)
Se o Mick Jagger me desse ouvidos, escusava de gastar rios de dinheiro em renovações sanguíneas e bem que o podia aplicar no auxílio aos mais necessitados.
Basta, tão somente, ser Andarilho e ir para a estrada com a malta do #xutos.
Não falha... não há volta a dar... não tenho como fugir de sentir que a última andarilhagem que fiz me soube como a primeira!
É claro que são as situações envolventes que tornam cada Andarilhagem diferente mas são, acima de tudo, as pessoas que se cruzam connosco, que fazem kilometros e kilometros connosco, que aparvalham connosco e que se pasmam connosco que tornam cada momento absolutamente único.
Os concertos foram, realmente, espectaculares. A aproximação dos 50 está a deixar os Cinco Magníficos & Sus Muchachos cada vez mais aprumados e a garra em palco é cada vez maior. Até a simpatia e a educação abundam por aqueles lados. Mas isso já passou a pequeno pormenor há muito tempo.
Sem os meus meninos - todos eles, mesmo aqueles com quem não tenho grande afinidade ou os que, mesmo tendo uma enorme afinidade, optam por se manter à distância - têm uma importância desmesurada em cada passo que dou. Não há aTTitude que tome que não esteja, implicitamente, ligada a eles. Para o bem e para o mal, claro!
Ir para a Estrada não é ir ver um concerto aqui à beira de Lisboa e voltar no mesmo dia. Isso é, apenas e só, ir ver um concerto. Ir para a Estrada (ou, mais frequentemente, ir para os carris!) é não voltar a casa pós-concerto, é não saber se, onde e como vamos dormir, é tentar não perder o tino para não nos atrasarmos com os transportes para o próximo concerto, é tanta coisa que se torna díficil de nos lembrarmos de todas elas. Mas, acima de tudo, é partilhar o nosso espaço e o nosso tempo com quem partilha o seu connosco!
E assim se define a Andarilhagem Matosinhos-Cantanhede 2006 - 48 horas sempre a abrir, com 4 horitas de sono pelo meio, repartidas claro!
Pelo meio ficam histórias de encontros, reencontros e desencontros que marcam sempre a minha existência. Ficam saudades mortas e saudades renascidas. Ficam desejos e arrependimentos inúteis (porque não podemos viver deles sob pena de não nos deixarem viver). Ficam saudades mortas e saudades renascidas. Ficam expressões e frases soltas impossíveis de esquecer. Ficam saudades mortas e saudades renascidas. Ficam novas amizades e reforçam-se as existentes. Ficam saudades mortas e saudades renascidas...
E ficam várias músicas dos Xutos a marcar cada momento. Desde a Tonto ao Pequenina, da Conta-me Histórias à Fim-de-Semana, da Mundo ao Contrário ao Sémen... mas há uma que cada vez me define mais:
À MINHA MANEIRA
Em qualquer dia
A qualquer hora
Vou estoirar
P'ra sempre
Mas entretanto
Enquanto tu duras
Tu pões-me
Tão quente
Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira
Por esta estrada
Por este caminho a noite
De sempre
De queda em queda
Passo a passo
Vou andando
P'ra frente
Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira
Letra - Tim
Música - Xutos & Pontapés
Que venham mais 20 minutos como este!!!
As cenas dos próximos capítulos seguem já a seguir a um curto interregno... prometo ;)
Basta, tão somente, ser Andarilho e ir para a estrada com a malta do #xutos.
Não falha... não há volta a dar... não tenho como fugir de sentir que a última andarilhagem que fiz me soube como a primeira!
É claro que são as situações envolventes que tornam cada Andarilhagem diferente mas são, acima de tudo, as pessoas que se cruzam connosco, que fazem kilometros e kilometros connosco, que aparvalham connosco e que se pasmam connosco que tornam cada momento absolutamente único.
Os concertos foram, realmente, espectaculares. A aproximação dos 50 está a deixar os Cinco Magníficos & Sus Muchachos cada vez mais aprumados e a garra em palco é cada vez maior. Até a simpatia e a educação abundam por aqueles lados. Mas isso já passou a pequeno pormenor há muito tempo.
Sem os meus meninos - todos eles, mesmo aqueles com quem não tenho grande afinidade ou os que, mesmo tendo uma enorme afinidade, optam por se manter à distância - têm uma importância desmesurada em cada passo que dou. Não há aTTitude que tome que não esteja, implicitamente, ligada a eles. Para o bem e para o mal, claro!
Ir para a Estrada não é ir ver um concerto aqui à beira de Lisboa e voltar no mesmo dia. Isso é, apenas e só, ir ver um concerto. Ir para a Estrada (ou, mais frequentemente, ir para os carris!) é não voltar a casa pós-concerto, é não saber se, onde e como vamos dormir, é tentar não perder o tino para não nos atrasarmos com os transportes para o próximo concerto, é tanta coisa que se torna díficil de nos lembrarmos de todas elas. Mas, acima de tudo, é partilhar o nosso espaço e o nosso tempo com quem partilha o seu connosco!
E assim se define a Andarilhagem Matosinhos-Cantanhede 2006 - 48 horas sempre a abrir, com 4 horitas de sono pelo meio, repartidas claro!
Pelo meio ficam histórias de encontros, reencontros e desencontros que marcam sempre a minha existência. Ficam saudades mortas e saudades renascidas. Ficam desejos e arrependimentos inúteis (porque não podemos viver deles sob pena de não nos deixarem viver). Ficam saudades mortas e saudades renascidas. Ficam expressões e frases soltas impossíveis de esquecer. Ficam saudades mortas e saudades renascidas. Ficam novas amizades e reforçam-se as existentes. Ficam saudades mortas e saudades renascidas...
E ficam várias músicas dos Xutos a marcar cada momento. Desde a Tonto ao Pequenina, da Conta-me Histórias à Fim-de-Semana, da Mundo ao Contrário ao Sémen... mas há uma que cada vez me define mais:
À MINHA MANEIRA
Em qualquer dia
A qualquer hora
Vou estoirar
P'ra sempre
Mas entretanto
Enquanto tu duras
Tu pões-me
Tão quente
Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira
Por esta estrada
Por este caminho a noite
De sempre
De queda em queda
Passo a passo
Vou andando
P'ra frente
Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira
Letra - Tim
Música - Xutos & Pontapés
Que venham mais 20 minutos como este!!!
As cenas dos próximos capítulos seguem já a seguir a um curto interregno... prometo ;)
2 aTTitude(s):
Raios partam a/o Tonto!!!
LLLOOOLLL
lllllllllooooooooollllllll
deixa comigo que para partir tou cá eu :p
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